A partir de 1986 para 1987, as lentes passaram a ser produzidas em um laboratório totalmente voltado para fazer lentes com desenhos especiais de alta precisão. Nos anos de 1988 e 1989, Luciano Bastos especializou-se na fabricação de lentes especiais em alguns laboratórios americanos e também pode acrescentar a sua experiência a prática da adaptação de lentes de contato com alguns dos profissionais mais experientes do mundo, amigos e mentores do Dr. Saul seu pai. Estes anos iniciais representaram o início de uma longa jornada de pesquisa clínica e científica para desenvolver lentes com tecnologia cada vez mais refinada e de maior complexidade. A Ultralentes foi a primeira empresa a produzir lentes de contato RGPs asféricas no Brasil, e ainda é hoje a que desenvolve sozinha lentes de alta tecnologia e sofisticação. Por exemplo, a lente Ultracone é baseada na lente original Soper, para ceratocone, que teve inúmeros avanços e aprimoramentos tecnológicos que a deixaram cada vez melhor, sendo seguramente hoje, umas das melhores lentes para ceratocone do mundo.
Em 1991, tivemos o primeiro contato com os protocolos de ISO 9000. com o Gerenciamento da Qualidade Total e com o Controle Estatístico de Processos. Hoje todos os processos da Ultralentes são reavaliados com certa freqüência para que os resultados sejam cada vez melhores, tanto com a qualidade, precisão e desempenho final da lente nos olhos dos pacientes.
Alguns desses protocolos consistem em:
- Gerenciamento da Qualidade Total
- Controle Estatístico de Processos
- First In First Out - Just In Time
- 5S Technique - Zero Deffects
- International Organization for Standardization
- Reengenharia de Processos
- Automação e Informatização de Processos
Estes aprimoramentos constantes e algumas vezes mais profundos nos processos muitas vezes causam dificuldades iniciais que são rapidamente superadas. Na medida em que o grupo de trabalho envolvido vai amadurecendo e reconhecendo os novos paradigmas a serem trabalhados, há uma maior sinergia que resulta em satisfação maior desde o próprio grupo de trabalho mas principalmente resultando em benefícios para os oftalmologistas credenciados e seus pacientes.
O interessante dessas inovações de processos é que elas são fundamentais para que o setor de R&D e pesquisa científica possa conduzir novas experências e focar na análise dos dados encontrados, entre elas testes de novos desnhos, materiais e técnicas de utilização das lentes de contato RGPs.
Luciano Bastos
Diretor Ultralentes
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