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sábado, 18 de outubro de 2008

Inovação e Pioneirismo - Parte IV

O laboratório Ultralentes iniciou suas operações oficialmente no ano de 1987, embora desde 1986 ela já estava funcionando com testes e treinamento do primeiro quadro de técnicos especializados na fabricação de lentes rígidas gás permeáveis (RGPs). Foram necessários meses de treinamento e de pesquisa para que as primeiras lentes fossem produzidas. Naquela época, os primeiros desenhos de lentes foram idealizados inicialmente pelo Dr. Saul Bastos, que inclusive foi oftalmologista pioneiro em adaptação de lentes de contato no Brasil. Foi ele inclusive que trouxe a lente Soper para ceratocone para o Brasil, diretamente de Houston, após especializar-se com Joseph W. Soper, OD e Dr. Louis Girard, MD (Baylor Medical College) em 1970. No início, ele pedia as lentes semi-acabadas dos laboratórios nacionais e terminava pessoalmente dentro de seu consultório com equipamentos próprios para isso. Desde o início as adaptações de lentes eram feitas de maneiras personalizada. Luciano Bastos aprendeu a fazer este acabamento desde 1985, para ajudar no consultório de seu pai, enquanto fazia outros estágios e faculdade.

A partir de 1986 para 1987, as lentes passaram a ser produzidas em um laboratório totalmente voltado para fazer lentes com desenhos especiais de alta precisão. Nos anos de 1988 e 1989, Luciano Bastos especializou-se na fabricação de lentes especiais em alguns laboratórios americanos e também pode acrescentar a sua experiência a prática da adaptação de lentes de contato com alguns dos profissionais mais experientes do mundo, amigos e mentores do Dr. Saul seu pai. Estes anos iniciais representaram o início de uma longa jornada de pesquisa clínica e científica para desenvolver lentes com tecnologia cada vez mais refinada e de maior complexidade. A Ultralentes foi a primeira empresa a produzir lentes de contato RGPs asféricas no Brasil, e ainda é hoje a que desenvolve sozinha lentes de alta tecnologia e sofisticação. Por exemplo, a lente Ultracone é baseada na lente original Soper, para ceratocone, que teve inúmeros avanços e aprimoramentos tecnológicos que a deixaram cada vez melhor, sendo seguramente hoje, umas das melhores lentes para ceratocone do mundo.

Em 1991, tivemos o primeiro contato com os protocolos de ISO 9000. com o Gerenciamento da Qualidade Total e com o Controle Estatístico de Processos. Hoje todos os processos da Ultralentes são reavaliados com certa freqüência para que os resultados sejam cada vez melhores, tanto com a qualidade, precisão e desempenho final da lente nos olhos dos pacientes.

Alguns desses protocolos consistem em:
  • Gerenciamento da Qualidade Total
  • Controle Estatístico de Processos
  • First In First Out - Just In Time
  • 5S Technique - Zero Deffects
  • International Organization for Standardization
  • Reengenharia de Processos
  • Automação e Informatização de Processos

Estes aprimoramentos constantes e algumas vezes mais profundos nos processos muitas vezes causam dificuldades iniciais que são rapidamente superadas. Na medida em que o grupo de trabalho envolvido vai amadurecendo e reconhecendo os novos paradigmas a serem trabalhados, há uma maior sinergia que resulta em satisfação maior desde o próprio grupo de trabalho mas principalmente resultando em benefícios para os oftalmologistas credenciados e seus pacientes.

O interessante dessas inovações de processos é que elas são fundamentais para que o setor de R&D e pesquisa científica possa conduzir novas experências e focar na análise dos dados encontrados, entre elas testes de novos desnhos, materiais e técnicas de utilização das lentes de contato RGPs.

Luciano Bastos

Diretor Ultralentes